Angola importou bens avaliados em € 414 milhões no 1.º trimestre de 2020

Angola despendeu € 414 milhões (USD 451 milhões) com a importação de bens da cesta básica no 1.º trimestre do ano em curso, garantindo um stock de produtos essenciais para os próximos 6 meses, disse o Ministro da Indústria e Comércio no passado dia 15 de abril, ao falar em conferência de imprensa sobre o processo de licenciamento de importações. Victor Fernandes salientou que este valor representa um “esforço que o país não consegue aguentar” caso a produção nacional não seja aumentada, conforme política do Executivo angolano, urgindo “Inverter o quadro que temos, priorizar a produção nacional e garantir que a balança de importação e o que produzimos penda mais para a produção nacional”. Em relação ao processo de licenciamento das importações, o governante assumiu atrasos originados, sobretudo, pelo grande “volume de solicitações” por parte dos importadores por força da desburocratização imposta pelo estado de emergência, que sobrecarregou “um sistema [que] não está preparado para trabalhar com tanta solicitação. Por isso ele próprio (o Sistema Integrado de Comércio Externo – SICOEX) teve que entrar em manutenção para aguentar a avalanche de pedidos”. Apesar de o SICOEX estar em manutenção, o processo de licenciamento de importações não parou: “Vamos continuar a licenciar, mas queremos introduzir critérios como olhar o que é produzido localmente e decidirmos o que vale a pena importar”, realçou Victor Fernandes, que garantiu, ainda, a disponibilização de um boletim informativo mensal sobre as importações e o stock de produtos essenciais em Angola.

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