A construção do Terminal Oceânico da Barra do Dande foi entregue à OECI – Odebrecht Engenharia e Construção Internacional, à qual foi, também, adjudicada a construção da refinaria de Cabinda, a convite da Gemcorp. O concurso lançado pela Sonangol em 28 de janeiro último teve como resultado a adjudicação da obra à empresa brasileira Odebrecht pelo valor global de USD 547,8 milhões. A obra foi adjudicada no dia 2 deste mês depois de “um amplo processo de due diligence conduzido pela empresa norte-americana Trace, e de compliance nas 3 empresas constantes da lista das concorrentes habilitadas, tendo a escolha recaído na OECI, que apresentou a melhor proposta técnica e o melhor preço”, escreve a Lusa, citando um documento da petrolífera nacional angolana. A empreitada inclui a conclusão do parque de armazenamento de produtos refinados e a construção da doca de atracação de navios. A Sonangol tem defendido que o Terminal Oceânico da Barra do Dande é um projeto estratégico nacional que visa aumentar a capacidade de armazenamento, nomeadamente em terra, “dotando o país de infraestruturas de grande porte capazes de assegurar uma robusta reserva estratégica – em gasolina, gasóleo e LPG – e de segurança nacional, e melhorar a logística de distribuição de produtos refinados para o interior do país. De modo a garantir o cumprimento dos prazos definidos para a execução do contrato, que terá um prazo de execução de 36 meses, 17 dos quais para a execução dos trabalhos, a Sonangol solicitou à OECI que, em coordenação com a direção do projeto, inicie desde já a sua mobilização para a página do terminal oceânico da Barra do Dande na internet, tendo como objetivo o arranque das atividades definidas no plano de trabalhos, no decorrer” de agosto corrente.
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