A Sonangol formalizou a adjudicação da construção do Terminal Oceânico da Barra do Dande (TOBD) à Odebrecht Engenharia e Construção Internacional (OECI), um projeto avaliado em € 465,7 milhões (USD 547,8 milhões) e assinou, em Luanda, os 3 contratos relativos a esta obra, em resultado do concurso público internacional lançado em 28 de janeiro deste ano. A este concurso, dirigido a empresas interessadas nas obras de conclusão do projeto (contratação de serviços de engenharia, procurement e construção e comissionamento – EPCC), apresentaram-se 8 concorrentes (5 empresas individuais e 3 consórcios), tendo sido vencedoras a OECI (construção), a DAR Angola (fiscalização da empreitada) e a SOAPRO (realização do estudo de impacto ambiental). Além da construção do terminal, a empreitada inclui a conclusão do parque de armazenamento de produtos refinados e a construção da doca de atracação de navios. O Secretário de Estado dos Petróleos, José Alexandre Barroso, procedeu à abertura do evento em representação do Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, sendo os contratos assinados pelo Presidente do Conselho de Administração e pelo Administrador Executivo da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins e Jorge Vinhas. A petrolífera angolana salientou que o Projeto da Barra do Dande, na província do Bengo, é de interesse estratégico e nacional e integra os objetivos definidos no Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022 do Executivo angolano, como principal plataforma para assegurar o armazenamento e receção de produtos derivados de petróleo para as reservas estratégicas, de segurança e operacionais do país, para além de promover o Dande como um importante hub de armazenamento e comercialização de combustíveis na região. Com uma capacidade de armazenamento de 580 mil m3 de produtos refinados, o TOBD, cuja 1a fase das obras tem o termo previsto para finais de 2022, irá suprir as necessidades do país e, associado à capacidade já existente, vai, também, tornar o processo de receção e distribuição de produtos refinados “mais seguro, eficiente e menos dispendioso”. De modo a garantir o cumprimento dos prazos definidos para a execução do contrato, com um período de vigência de 36 meses, 17 dos quais para a execução dos trabalhos, a Sonangol solicitou à OECI que, em coordenação com a direção do projeto, iniciasse já a sua mobilização para o local do terminal oceânico tendo como objetivo o arranque das atividades definidas no plano de trabalhos. O projeto de armazenamento de produtos petrolíferos, considerado estratégico, teve início em 2014, vindo a ser interrompido em 2016, por força do contexto económico que o país e a empresa viviam nesse período.
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