Segundo o Presidente da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, o novo consórcio do gás que junta a Sonangol às multinacionais BP, Chevron, Total e Eni, vai iniciar a produção em 2022. Paulino Jerónimo, que falava na cerimónia de assinatura do acordo relativo ao desenvolvimento de gás não-associado, disse que o projeto, um investimento de USD 2 mil milhões, irá beneficiar a economia angolana, permitindo o fornecimento contínuo de gás à Angola LNG e, consequentemente, ao ciclo combinado do Soyo e a uma futura fábrica de fertilizantes que o Governo angolano quer construir com apoio russo. Além disso, acrescentou o responsável, permitirá criar vários postos de trabalho, visto que a construção do projeto será desenvolvida por empresas locais. Nos termos do acordo, o consórcio poderá explorar, desenvolver e produzir hidrocarbonetos na área de contrato (blocos 1,2, 3 e 14/15), sendo este o início da implementação da estratégia do Executivo, que visa o incentivo à produção de gás natural.
- < Voltar para Actualidade
- Partilhar