Segundo o Ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República de Angola, Francisco Pereira Furtado, a cerca sanitária na província de Luanda vai manter-se até final de agosto corrente. O governante, que falava na conferência de imprensa de apresentação das medidas constantes do Decreto Presidencial n.º 31-A/2021, de 6 de agosto, sobre a situação de calamidade pública, disse que a evolução epidemiológica é preocupante nalgumas províncias ao longo da fronteira nacional, especialmente na Lunda Norte, Moxico e Cunene: o movimento das populações nas zonas fronteiriças com os países vizinhos da República Democrática do Congo, Zâmbia e Namíbia, está a potenciar a importação do novo coronavírus “e, de igual modo, os aglomerados de pessoas em mercados, paragens de transportes coletivos e não uso de máscara facial têm propiciado o contágio do vírus SARS-CoV-2 nas comunidades”, disse Francisco Furtado. Em Luanda regista-se o abrandamento de casos positivos e o aumento de recuperados da doença; no entanto, prosseguiu o Ministro de Estado, a recuperação é também acompanhada de um incremento de novos casos, “o que levou a que o grupo técnico da comissão multissetorial das várias análises feitas ter concluído que a cerca sanitária da província de Luanda perdurará durante o mês de agosto, visando solucionar determinadas questões, nomeadamente o aumento do processo de vacinação e também o aumento do sistema de controlo das fronteiras e de testagem nas regiões mais afetadas”, afirmou o responsável angolano.
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