Governo financia indústrias de fertilizantes, pesticidas e unidades de multiplicação de sementes

O Ministro angolano da Economia e Planeamento desafiou os empresários nacionais a implementar a indústria de mistura de fertilizantes, de produção de pesticidas e de unidades de multiplicação de sementes, matérias-primas destinadas à produção agrícola e que Angola ainda importa em grande quantidade. Sérgio Santos, que falava por ocasião da assinatura de vários memorandos entre o Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) e operadores do comércio e distribuição e fornecedores de matérias-primas, disseque “Precisamos ainda de importar matérias-primas que não são produzidas em Angola, os fertilizantes é um caso paradigmático, as sementes e os pesticidas também, mas queremos fazer esse anúncio que,paulatinamente, teremos que reduzir essa importação”. Para a inversão do cenário de importação e embora sem revelar os custos inerentes à importação destas matérias-primas por parte do Estado, o governante assegurou “apoios com outras linhas de financiamento àqueles que queiram e tenham capacidade para montar essas unidades no país (…) porque o país precisa de fertilizantes, se não feitos, pelo menos misturados aqui”. É o caso destes memorandos, enquadrados pela linha de crédito do Banco de Desenvolvimento de Angola, no valor de AKZ 17,6 mil milhões (cerca de € 30 milhões), no âmbito das medidas de alívio económico devido à COVID-19. Sérgio Santos assinalou, ainda, a necessidade de um melhor controlo e acompanhamento da aplicação das linhas de crédito definidas pelo Governo, enquanto medidas de alívio económico, que serão realizados pelo INAPEM.

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